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vida marginal, vida trans

publicações skinhead y anarcokuir

em defesa da contracultura

Posted on 2025/11/13 - 2025/11/13 by marginaltrans

Para sintetizar nossa posição e reflexão sobre o texto de Lêgerîn Azad1, devemos, de antemão, nos livrar de uma dicotomia, que é a dicotomia que poe, de um lado, os projetos que instrumentalizam um partido histórico usando a classe operária como sujeito (que é a forma mais comum de se organizar na esquerda) e, no lado oposto, o isolado sujeito que usa o “estilo de viver” pra, partindo do indivíduo, questionar e negar a sociedade e seus costumes.
Essa dicotomia pode ser útil em várias ocasiões: se vamos falar, por exemplo, dos homens cis acadêmicos e comunistas que encontram hegemonia estética com seus camaradas pela sua barba, seu coque samurai e sua camiseta da UJC, então a gente tem uma crítica válida; estamos criticando um grupo de pessoas que se propõe a mudar as estruturas sociais levando esse projeto de pretensa mudança social apenas como estilo de vida e não construindo nada concreto para mudar essas estruturas sociais. É como a crítica do Godard em La Chinoise, e esse é um ponto que deve ser debatido pelos comunistas se eles pretender superar esse problema.
Mas não podemos falar sobre indivíduos organizados e com o privilégio de se politizarem mais que a maioria das pessoas da mesma forma que falamos de grupos marginais que muitas vezes sequer escolheram ser anti-hegemônicos.
A forma não-hegemônica mais acessível que existe em comum nas subculturas é, provavelmente, o estilo de vida. Eu digo que é a que existe em comum no sentido de que existem casos onde a pessoa é não hegemônica independentemente da subcultura na qual ela se insere. Um punk se agrupa em uma forma de cultura e expressão anti-hegemonica e se torna parte disso, mas uma pessoa trans não escolhe ser anti-hegêmonica, e isso também pode fazer com que esses dois sujeitos hipotéticos se encontrem em denominadores comuns dos meios marginais, como o queercore e o punk trans.
Não podemos infantilizar os punks (ou qualquer outra subcultura) assumindo que eles sequer acham que vão fazer uma revolução ficando na rua com sua “banca” ou se organizando em gangue, eles estão nessa situação por marginalização, por ser a forma de lazer que eles tem acesso e por ser uma forma de pertencimento que eles só conseguem nesse meio, e isso vai muito além de eles terem qualquer pretensão revolucionária ou política.
E é aqui que a gente chega nos limites dessa dicotomia entre projetos de massa e indivíduos questionadores:
O que devemos fazer com a população marginalizada? Devemos assimilar todas minorias e toda diversidade em prol de um projeto comum?
E se vamos deixar de abordar “questões sensíveis” como a pauta lgbtqia+ para não afastar o operário médio possivelmente conservador, o que é que nós vamos fazer com as minorias? Nós vamos reproduzir a opressão em prol de hegemonia até a gente realizar o sonho de revolução e vamos simplesmente negligenciar as minorias oprimidas em nossos ambientes “revolucionários” durante esse processo?
Não. E é aqui que surgem as medidas descentralizadas de sobrevivência e insurreição como as okupas, coletivos e bancas.
Ao invés de pôr em risco a própria vida se organizando em entidades que preservam as hierarquias sociais que te oprimem, a gente sempre estará em menos risco quando nos organizamos de forma autonoma focando na nossa autodefesa enquanto minoria (até porque as próprias organizações de massa não acham que a gente faça diferença o suficiente pra que eles tentem nos incluir em seus ambientes, então nem motivos temos pra se preocupar com isso, já que eles nem consideraram a nossa existência e nossas demandas em primeiro momento).
Por que me submeter a uma organização que não me acolhe quando eu posso me organizar com pessoas que vão me proteger e me entender de verdade?
Nós sequer somos contra as organizações de massas. Se o teu partido anarquista ou comunista consegue mobilizar parte significativa da classe operária, parabéns! E digo isso sem ironia alguma.
Não queremos substituir vocês ou disputar a consciência das massas.
Nossa existência não nos dá a escolha de lutar ou não, a gente só tá fazendo o que pode enquanto minoria pra não sermos esmagadas pela normalidade.

  1. O texto em questão se chama “1.2 – O problema das Contraculturas nos Movimentos Revolucionários” e foi escrito por Lêgerîn Azad. Escrevo este texto como uma colega de movimento — esse assunto é sempre abordado pela SHARP DF, então aproveito aqui não só para apontar minhas reflexões sobre o texto, mas também pra mandar meus beijos e abraços direto des SHARP de Porto Alegre! ↩︎
Posted in anarquismo, General, insurreição

desagradável

Posted on 2025/11/06 - 2025/11/06 by marginaltrans

quão desgragadável é pra ti quando as pessoas não cumprem o que tu espera delas?
essa pergunta pode te fazer pensar em vários casos que envolvem tuas expectativas sobre algo: expectativas sentimentais, regras de convívio ou mesmo como tu acha que as pessoas devem se comportar quando essas estão em sociedade. mas aqui eu quero falar de algo meio específico, que é quando tu se torna desagradável pras pessoas perpepuadoras do padrão e como, também, a mesma coisa que pode ser uma medida de proteção e segurança para você que é minoria parte da tua disposição de ser considerade desagradável pelas pessoas padrão que te cercam.
brigas são desagradáveis. discussões, gritaria, cobrança, ninguém gosta, mas dependendo da tua posição social tu tem que escolher que tipo de desagrado tu vai causar, se tu vai te impor contra alguma opressão que pra tu y outras é com certeza desagradável ou se tu não vai fazer nada pra que tu não cause o desagrado de “cortar o clima do rolê” ou qualquer outra coisa do tipo.
pra quem não está em risco é com certeza desagradável. tu tá tirando a paz de quem tem tudo, tu tá tirando a paz de grupos de amigOs, rolês y lugares que possuem o luxo de não serem incomodados ou oprimidos pela norma.
pra gente que é minoria a gente só tá fazendo o menos pior pra nossa sobrevivência. conviver em harmonia numa sociedade proeminentemente opressora é viver em desagrado, é, na verdade, algo que te dá desagrados muito piores do que ter que lidar com uma cobrança ou com uma briga no teu pico.
não te preocupe em quebrar o clima do rolê cobrando quem perpetua opressão, tu só tá sendo desagradável pra esses, mas pra nós, a parcela oprimida, é desagrado maior ainda viver em harmonia com o que nos oprime.

Posted in General

trovas sobre o amor transcentrado

Posted on 2025/08/25 - 2025/08/25 by marginaltrans

Minha cabeça sempre tá numa disputa de tendências entre a vontade de desligar meu cérebro e entrar em estado letárgico (algo fácil pra mim, que tô sempre com sono) e a vontade de desenvolver cada um desses pensamentos que me mantém acordada até eu acabar em crise dissociativa ou hipermania. O meu corpo tá cansado e mentalmente eu tô exausta, mas a ansiedade pelo que vai acontecer no próximo dia me impede de dormir.
Tu tá do meu lado, dormindo cansadinhe com o cobertor cobrindo quase todo o teu rosto. Teu sono é pesado e tu dorme que nem um bebezinho.
Na figura de ti dormindo muita coisa me encanta de muita forma diferente.
A minha relação nada saudável com o sono me faz querer dormir agarradinha contigo, o meu amor e atração por ti faz eu admirar o quão angelical tu é e, meio que contraditóriamente, isso tudo também me lembra porque que eu tô ansiosa em primeiro momento.
Amanhã vai ser um dia de merda, vai ser um dia que em nome dos meus ideais eu vou por a minha vida e a minha liberdade em risco. Claro, eu prefiro por a vida dos meus inimigos em risco, sempre treino pra que eles estejam em mais risco e com menos preparo que eu.
É um sentimento meio ambíguo, na verdade.
Hoje é a tua única folga da semana e eu realmente queria muito passar todas as horas desse dia do teu lado. Mas eu não vou, escolhi sacrificar esse tempo contigo pra te mostrar amor de outra forma, te mostrar amor eliminando quem não nos tolera nas ruas, te mostrar amor fazendo com que cada um dos vermes que não toleram a nossa existência temam pela própria vida.
Se eu for presa hoje, eu vou ser presa de cabeça erguida. Mesmo longe de ti, tudo que faço é pra que eu possa te amar e amar quem eu quiser sem medo, é pra que tu possa amar quem tu quiser sem medo.
Não acredito em mérito algum e nem muito menos escolhi essa vida, eu só tive o azar de nascer numa sociedade que me odeia por fazer as coisas mais básicas como existir e amar, e esse texto onde eu trovo sobre meus sentimentos é também um desabafo e um pedido de desculpas.

Posted in General, insurreição, zines

comunismo?

Posted on 2025/08/24 - 2025/08/25 by marginaltrans


esse texto tem uma tarefa difícil e muito específica, vou esclarecer ela antes pra que confusões não sejam feitas.
isso não é um texto pretensiosamente acadêmico, não tenho a pretensão de refutar linha por linha o programa dos partidos comunistas. É uma publicação alternativa, não me interesso em dialogar com os acadêmicos, com as massas ou com o líder do teu partido, até porque, também, muita coisa que eu vou criticar aqui diz mais sobre os ambientes e ciclos comunistas do que sobre as ideias comunistas per se.
Também devo explicar que, aqui, uso comunismo como sinônimo de marxismo, sei muito bem dos limites de usar o termo dessa forma (principalmente porque sou anarquista, e considero o anarquismo uma forma de comunismo que não é necessariamente o comunismo marxista). Uso o termo dessa forma pra facilitar o entendimento. Qual é, vocês sabem bem do que eu to falando.

Quando eu e meus companheiros de banda ainda nos considerávamos integralmente como marxistas, a gente notava uma clara diferença entre nós e os ciclos de juventudes “revolucionárias”. A gente é pobre, sabe o que é passar fome, não somos estudantes da UFRGS, não temos dinheiro pra comprar três edições diferentes dos mesmos livros de sempre e nem precisamos falar da classe operária em terceira pessoa. Quando vendia jornal pra partido, sempre achava mais fácil vender no terminal da minha quebrada do que num desses protestos onde tem um maldito carro de som tocando Chico Buarque.
Como trans eu também sempre me senti deslocada, e isso ocorre por um problema de linha: os comunistas precisam alcançar hegemonia popular para alcançar o programa máximo, mas muitas vezes a forma de fazer isso é através de um recuo de pautas que muitas vezes beira o populismo. Isso é um problema causado pela leitura porca da formação do capitalismo e da luta de classes.
A família, o estado, o patriarcado e todas suas opressões tem uma relação intrínseca com o capitalismo, a família monogâmica e nuclear é a forma que aumenta a eficácia da exploração de classe. O homem (cis e hetero) consegue trabalhar 12 horas se na casa dele a sua esposa fazer o trabalho doméstico que antes era feito pelos escravos enquanto ele tá fora trabalhando.
Os marxistas que fizeram a lição de casa (as vezes parece ser a minoria entre eles) vão saber que não só esses elementos são necessários para a manutenção do capital como eles vão também denunciar essa aberração teórica como uma tentativa de conciliação com a sociedade burguêsa em nome de inserção nas massas.

“Se afastando de questões que julga que “dividem a classe trabalhadora”, perpetua exatamente a sua divisão, já que não existe resolução comunista das divisões da classe trabalhadora por meio da conciliação ou afirmação da opressão, mas unicamente por meio do seu combate. O proletário fragmentado não afirma seu programa histórico; fragmentado, se enfraquece politicamente, fortalecendo sua submissão às burocracias e “intelectualidades” partidárias, pelegagem sindical, projetos “populares” pseudo-radicais diversos (ou seja, o Partido Comunista concilia com estes em nome do “trabalhador”). O proletário fragmentado ataca as LGBTs marginalizadas, seja na sua própria família ou na rua, em nome da sua integração ordeira na sociedade burguesa, sendo instrumento tanto da marginalização quanto de barreira à organização política desse setor do proletariado. Em suma, o proletariado afirma sua posição enquanto proletariado no capitalismo, ao invés de buscar o fim de si mesmo enquanto classe. O Partido Comunista sanciona.” (por Bombardeie o Comitê Central!, um comunista que fez a lição de casa, no texto “O apodrecimento dos Partidos Comunistas. Resposta a “Nossa prática e nossos princípios”, da tribuna do PCB-RR” https://bombardeie.substack.com/p/o-apodrecimento-dos-partidos-comunistas .)

De repente tomar parte na construção revolucionária marxista se torna o inferno: tu é trans e quer somar na superação da sociedade, mas, pra isso, a figura de autoridade do teu partido vai dizer pra tu relevar tuas dores, teu sofrimento e tua opressão por medo de assustar o operário médio – aquele que teve sua mente lavada pela classe dominante. Devemos calar nossas bocas e correr o risco de sermos abusadas nos banheiros masculinos pois o operário médio pode ter acreditado no pastor que nos põe como predadoras, devemos deixar que ele ache que somos homens porque esse operário hipotético também é muito burro, não é iluminado o suficiente para discutir gênero como o playboy da UFRGS que dita linha pra juventude.
As hierarquias sociais que existem fora do “ambiente revolucionário” passam a existir e serem sancionadas ao invés de questionadas e superadas.
O que tu acha que eles vão fazer? Tu acha que eles vão tratar os operários como pessoas portadoras de agência que tem capacidade suficiente pra discutir questões do tipo ou que eles vão só ignorar isso tudo pra ter a ilusão de que tem alguma inserção e dialogo com as massas?
É tudo como uma grande brincadeira. É como quando eles brincam de marginais pichando (com ch) frases revolucionárias sem sequer ter vivência de rua o suficiente pra olhar ou se importar se tão atropelando a tag de alguém na parede (tag de alguém que, de fato, é marginalizada, ocupa a rua e é operário). É como alguns raps e funks “comunistas” feitos por gente sem influência nenhuma nesses gêneros simplesmente por esses serem gêneros populares que “dialogam com as massas”. E tu ainda me pergunta por que que eu parei de me organizar em coisa do tipo?
Existem exceções, é possivel construir um movimento de massas de outra forma.
Uma das guerrilhas que mais avança no momento aborda pautas não-hegemonicas de forma mais madura, não subestima a capacidade intelectual do proletariado e acaba também criando um ambiente seguro onde pessoas trans podem ser acolhidas e os outros operários podem aprender com o tema.
Sim, estou falando da NPA, devo lembrar também que a Ka Daisy (a famosa guerrilheira trans das filipinas) faleceu recentemente, seu legado nos ensinou muito. Mas, infelizmente, essa abordagem parece ser uma excessão, a maior parte dos dirigentes descartariam essa abordagem chamando essa linha de identitária e pós-moderna.
Nós não temos lugar na sociedade, e isso muitas vezes implica dizer que não temos lugar nas juventudes e nos partidos comunistas. A maior parte da esquerda organizada tá muito ocupada reforçando o senso-comum em nome da hegemonia e vai continuar sem se importar nem um pouco em acolher as minorias baleadas na linha de fogo da moral e da sociedade burguesa.

Posted in anarquismo, comunismo, General, insurreição, zines

Odiada, Orgulhosa e Marginal

Posted on 2025/06/02 - 2025/06/02 by marginaltrans

Somos o resto, o resto descartado de um sistema e uma sociedade movidos pela exploração.
O capitalismo precisa de nós, precisa dos homens cis em seu papel de gênero másculo e forte para o trabalho braçal e fabril tanto quanto precisa da mulher cis para reproduzir e fazer a manutenção domiciliar enquanto o marido está fora sendo explorado.
O capitalismo precisa de cada um dos casais cishetero e monogâmicos, alguém precisa reproduzir a forma de família que é eficiente para o capitalismo.
O capitalismo precisa até que nós, o resto, continue na marginalidade. Eu com certeza viveria menos pior se fosse explorada e assalariada, mas não cabe a mim isso, a posição social que me foi dada me joga pra todas formas de trabalho precarizado e marginalizado: a prostituição, o semaforismo, o mangueio, o tráfico e tudo de ruim que tu possa imaginar.
Nossa posição no capitalismo é a de desemprego. É muito útil para os patrões que existamos no exército industrial da reserva: Como mulheres nós que somos trans não reproduzimos, isso nos tira da possibilidade de assimilação pelo capital uma vez que a nossa utilidade no capitalismo é essa.
Por isso estamos aqui, pois a nossa forma de ser útil ao capital é sendo a parcela desempregada que mantém as condições de trabalho, somos a moeda de troca e chantagem para que os assalariados não deixem seus empregos de carga horária alta e salário baixo, o operário sempre tem alguém para o substituir – se tu não quer trabalhar muito e ganhar uma mixaria, alguém com certeza vai querer, o que significa que nessa fração só quem sofre é o assalariado, o teu patrão já te substituiu por alguém da reserva.
A grandessíssima maioria de todas minas trans (e pessoas transfemininas em geral) que conheço (e olha que eu conheço bastante) vive numa amálgama de subemprego, prostituição, fome e crime, e na maioria das vezes nem é só uma dessas alternativas por vez, é todas ao mesmo tempo: A gente de dia tenta garimpar algum idoso pra dar dinheiro em nossas contas no privacy ou no only fans, de tarde a gente pode se aventurar tentando fazer uma comida ou arte pra fazer o mangueio e de noite, se a gente tiver muita sorte, conseguimos um freela em algum bar que finge se importar conosco. Talvez, ainda, se tu tiver com muita fome e não tenha conseguido um freela, tu não vai sair de noite pra lavar pratos ou servir clientes, tu vai pra casa de um estranho que pagou pelo direito de ter o teu corpo por algum bocado de horas.
E quanto à nossa resposta? Nós somos anticapitalistas, anti-família e anti-estado. Vivemos na pele uma dinâmica que muitas vezes é negligenciada pela boa e velha homenzada comunista e anarquista: a reprodução da exploração do capitalismo em forma de família e matrimônio.
Os operários tem razão em reivindicar o orgulho operário, é demonstrar resiliência e força contra a engrenagem que te crucificou, é seguir firme apesar da condição específica que o capitalismo te explora.
Da mesma forma, eu reivindico o orgulho marginal. Assim como os operários, também somos parte da engrenagem do sistema – o capitalismo lucra com a tua exploração operária, com a exploração doméstica e reprodutiva dos corpos com útero e, acima de tudo, também lucra com o nivelamento por baixo das condições de vida através da nossa desgraça.

Posted in General

alguns lambes e colagens antigas

Posted on 2025/02/25 by marginaltrans

esses artes pra lambe eu fiz quando representava uma banca punk que hoje não represento mais, então tirei o logo dessa banca da colagem pra não precisar descartá-las.

não acredito em copyright, esses lambes assim como tudo que tá nesse noblogs é de uso livre pra quem quiser e se identificar.

 

Posted in arte para lambe, General

Vida Marginal, Vida Trans Zine 1

Posted on 2025/02/21 - 2025/08/25 by marginaltrans

Link para a zine em PDF:  Vida Marginal, Vida Trans – Zine 1

 

Posted in General, zines

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